segunda-feira, 10 de abril de 2017

Estou feliz. Nasceu um novo alvorecer. Estou vivo. Respiro. Sei quem sou.
Existo na irrealidade que vai em mim. Que me acolhe. Que me faz ser eu. Que constantemente me afaga.
Agora vai nascer o Astro - Rei e com ele  os sonhos das pessoas. Sonhos próprios. Sonhos mi mitificados. Sonhos reais.
E, se agora eu descobrir-se, no recôndito da minha existência eu encontra-se o “Santo Graal” tão ambicionado pelo mundo inteiro das pessoas? Bem escondido na “minha” pessoal da afamada “Arca da Aliança.”
Não passam de sonhos nunca realizados. Consolidados. Ele não é meu. Pertence a todos. Pertence ao Universo interplanetário. Pertença de todos os mortais. Também de todos os imortais.
Só sei uma coisa: Não é meu. Pertence a um Museu da existência. De sermos nós todos. Não! Entregá-lo-ia a quem ele pertence.
“O Santo Graal” povoa um pensamento de décadas ou milhares de anos.
São sonhos inconsequentes. Não levam a nada. Sentem. Por serem relíquias da Humanidade. De gerações seguidas de gerações do nosso Ser.
O “Santo Graal” nasceu há muito o seu mito credível. A “Arca da Aliança” pertence-lhes também.
Não quero para mim nada. O meu nada aponta só na sua descoberta onde ele não pertence. E, existe? Se calhar não.
Desde tempos imemoriais que se faz todos os esforços por encontrá-los. São buscas necessárias. Existem buscas na demanda deles. Para quê?
Eu nunca sai daqui na esperança de que nunca encontrem nada. Só “alimentaria” guerras e mais guerras.
Fiquemos por aqui.
Quem me dera encontrar o inexistente.

Sejam felizes, está bem?


António Pena Gil