Estou feliz. Nasceu um novo alvorecer. Estou vivo.
Respiro. Sei quem sou.
Existo na irrealidade que vai em mim. Que me acolhe. Que
me faz ser eu. Que constantemente me afaga.
Agora vai nascer o Astro - Rei e com ele os sonhos das pessoas. Sonhos próprios.
Sonhos mi mitificados. Sonhos reais.
E, se agora eu descobrir-se, no recôndito da minha
existência eu encontra-se o “Santo Graal” tão ambicionado pelo mundo inteiro
das pessoas? Bem escondido na “minha” pessoal da afamada “Arca da Aliança.”
Não passam de sonhos nunca realizados. Consolidados. Ele
não é meu. Pertence a todos. Pertence ao Universo interplanetário. Pertença de
todos os mortais. Também de todos os imortais.
Só sei uma coisa: Não é meu. Pertence a um Museu da existência.
De sermos nós todos. Não! Entregá-lo-ia a quem ele pertence.
“O Santo Graal” povoa um pensamento de décadas ou
milhares de anos.
São sonhos inconsequentes. Não levam a nada. Sentem. Por
serem relíquias da Humanidade. De gerações seguidas de gerações do nosso Ser.
O “Santo Graal” nasceu há muito o seu mito credível. A
“Arca da Aliança” pertence-lhes também.
Não quero para mim nada. O meu nada aponta só na sua
descoberta onde ele não pertence. E, existe? Se calhar não.
Desde tempos imemoriais que se faz todos os esforços por
encontrá-los. São buscas necessárias. Existem buscas na demanda deles. Para
quê?
Eu nunca sai daqui na esperança de que nunca encontrem
nada. Só “alimentaria” guerras e mais guerras.
Fiquemos por aqui.
Quem me dera encontrar o inexistente.
Sejam felizes, está bem?
António Pena Gil